O PGA – Plano de Gestão Administrativa foi implementado pela primeira vez em 1978. Ao longo desses 45 anos, houve poucas mudanças na forma de administrar, segregar e trabalhar o PGA. No painel Proposta de modernização do PGA, integrantes da Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e da ANCEP – Associação Nacional de Contabilistas de Entidades de Previdência abordaram o tema apresentando um histórico da na forma de trabalhar, os problemas, perspectivas e cenário atual.
Composto por Eduardo Lamers (assessor da Superintendência Geral da Abrapp, especialista UniAbrapp), Elizabete da Silva (coordenadora da Comissão Técnica Nordeste de Contabilidade da Abrapp/Ancep, especialista UniAbrapp), Geraldo Assis (secretário Executivo do Colégio de Contabilidade da Abrapp/Ancep, especialista UniAbrapp) e Júlio Pasqualeto (membro da Comissão Técnica Sul de Contabilidade Abrapp/Ancep), o evento instigou os participantes a pensarem em soluções a serem aplicadas nas suas próprias entidades.
Um dos dados apresentados nas explanações, foi o índice de 74% das entidades considerarem que precisam de ferramentas para melhorar ou ampliar o fomento dos atuais planos administrados. Com as mudanças na legislação, o fundo não pode ser mais da titularidade da entidade e não pode haver a transferência de riqueza/ recursos e também haverá um reconhecimento do subsídio entre os planos.
Entre os benefícios do PGA consolidado estão: maior transparência das informações; melhores oportunidades para a prospecção de novos negócios; foco no controle das despesas administrativas com mais produtividade e desoneração, estudos técnicos mais adequados e com melhores retornos do mutualismo, entre outros.
O diretor Financeiro e Administrativo da Funcorsan e presidente da Tchê Previdência, Adimilson Stodulski, lembra que ao longo dos anos os planos de benefício sofreram modificações e atualizações à luz das necessidade e anseios de participantes, patrocinadores e instituidores. “A Gestão Administrativa necessita evoluir, ser parte importante do crescimento da Previdência Complementar sem fins lucrativos e estar em linha com os novos tempos, trazendo o aprendizado do passado com um olhar no futuro, que requer especial atenção ao fomento”, comenta.
É importante destacar que mais de 80% das despesas administrativas são comuns e executadas em um ambiente com objetivo e propósitos comuns. Para tanto, é fundamental contar com ferramentas mais potentes e transpor barreiras que limitam o crescimento das EFPCs.
